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![]() Procedimento técnico e resultados:Como de rotina, gravei usando duas vozes masculinas desmontadas e mixadas, tocando simultaneamente, como ruído de fundo. Esse procedimento é o mesmo que ensinamos em nossos workshops e como figura no livro “Gravando Vozes”. Como pretendia testar se era possível para os Comunicantes falarem sem o uso do microfone, iniciei com ele ligado, para efeito de comparação. Como esse procedimento é que elegemos como o melhor nesses 20 anos, é o que gera vozes boas e claras, como as três respostas iniciais.
Notar a boa sonoridade desses três contatos com ruído de fundo e MIC ligado - (posição ON - e led aceso). A voz fala alto e claro.
Sem interromper a gravação continuei falando, e coloquei o MIC na posição OFF, ou seja, desligado: Aqui minha voz não conseguiu mais entrar - mas notar o conteúdo, que faz referencia a que ele prosseguia em contato comigo. Trata-se de expressão muito usada por eles. Quando dizem, “eu estou com você!”, por exemplo, querem dizer “estamos sintonizados”. Foi isso, precisamente, que o Fernando afirmou nesses dois contatos.
Notar que a sonoridade já não é a mesma dos três primeiros áudios. Nitidamente o Fernando procurou falar de forma clara, mas a voz ficou um tanto “abafada”.
Não contente em testar o microfone desligado, me ocorreu desconectá-lo de uma vez. Arranquei o plug da entrada de MIC e prossegui falando. A minha voz continuou não sendo registrada, mas mesmo com piora na qualidade, o Fernando continuou confirmando que seguia em contato. É curioso que mais uma vez fazem referencia ao aparelho que eles usam e chamam de “telefone”. Não sabemos de que tipo seria.
Conferir a piora na qualidade. Na seqüência reconectei o fio do microfone na entrada de som, mas mantendo na posição “off”, ou seja, DESligado.
Aqui surge o transcontato que considero o mais importante de toda a gravação:
Esse contato pega a exata transição entre desligado e ligado - pois estava no OFF e passei para ON. Notar o salto na qualidade da voz quando passo o microfone de desligado para ligado. Quando o Fernando fala “FI”(zemos um teste)... Exatamente no “fi” foi o momento em que passei pro ON, ou seja, liguei. A importância dessa gravação fica por conta de que, demonstra que os amigos espirituais estiveram todo o tempo em contato, tanto com MIC ou sem, pois ele começou a falar a frase com o MIC no OFF e a terminou, com o MIC no ON. Ou seja: ele falou a frase independente de estar ligado ou não o microfone.
Este último contato parece ser alguma “chave” com a qual não atinamos. Nos ocorreu que para nos acessar sem microfone devem alterar algo de sua tecnologia. Quem sabe mais adiante venhamos a compreender melhor. O que valeu foi descobrir que dependem cada vez menos, até de nossa aparelhagem. Como se constata diferença na qualidade da voz, isso significa que podem gravar usando algo do microfone sim, mas também conseguem manipular a parte interna do computador. Sobre isso, ouviremos nossos colaboradores e voluntários da área técnica, engenharia, física, eletrônica etc. RELATÓRIO DE ANÁLISE1) Áudios analisadosForam recebidas um total de 15 amostras, identificadas conforme tabelas apresentadas no item 2, obtidas em uma recente experiência de gravação. A gravação ocorreu de forma digital, com captação através de um notebook sem microfone. Surpreendentemente, embora o notebook não tivesse microfone, diversos contatos foram registrados. Foram realizados ainda testes de captação com um microfone externo e com o mesmo desligado. Dez amostras foram selecionadas para análise e comparação entre os métodos, assim como comparação com os áudios obtidos através de processos habituais. Os resultados obtidos são apresentados nesse relatório. 2) Análise dos parâmetros fonéticos![]() GRÁFICO 1:F0 – Freqüência fundamental (Hz) F1 – Freqüência Formante 1 (Hz) F2 – Freqüência Formante 2 (Hz) F3 – Freqüência Formante 3 (Hz) F4 – Frequencia Formante 4 (Hz) Shimmer (%) – Medida da desordem do áudio Freqüência Integrada (Hz) Pelas análises dos dados da tabela, observa-se que: A freqüência integrada obtida é compatível com as obtidas em captações realizadas por microfone; Os parâmetros jitter e shimmer mostram valores compatíveis com os de vozes paranormais (jitter >1% e shimmer >10%), com exceção do áudio marc-08 que apresentou jitter compatível com o de voz humana. Aí se conclui que os áudios analisados tem características de vozes paranormais com captação por microfone. PARECER TÉCNICO:Solicitamos à vários de nossos voluntários da área técnica para que conjeturassem acerca de COMO poderiam ter ocorrido gravações dos áudios com o microfone desligado e até desplugado. Colaboraram com opiniões e informações os seguintes amigos: Alexandre Borges (Bahia), Reinaldo (São Paulo), Jacques Arongaus (Canadá), Claudinha Santa Isabel (Bahia), Nativo Oliveira (São Paulo) e José Luiz Bet (Paraná), e quem, ao final, elaborou o texto sumário abaixo. Vale lembrar que o assunto é de suma importância porque busca desvendar COMO (possivelmente) nossos amigos comunicantes inserem suas respostas em nossos aparelhos. Um bom estudo foi elaborado por Bill Weisensale (ver site da AAEVP http://www.aaevp.com) no qual o autor discute se o fenômeno das vozes paranormais é de ordem acústica ou eletromagnética (ou nenhuma dessas). O colega e transcomunicador Alexandre Borges lembrou que esse fenômeno de vozes surgirem sem que seja pela entrada normal de microfone ocorreu tanto com o italiano Marcello Bacci (ver nosso Boletim 21), quanto aparece num dos primeiros livros sobre TCI, do lituano Dr. Konstantin Raudive. Segundo nos lembrou o Alexandre, no livro “Breakthrough”, do pioneiro Raudive, ele fez diversas experiências valendo-se de gravador e usando microfone direto ou mesmo via cabo etc. Portanto, não estamos inovando. O que difere nesta oportunidade é que agora dispomos de maior controle tanto para gravar como para analisar, graças aos avanços da informática, que naquele tempo, obviamente, não estavam disponíveis. ONDE OCORRE A GRAVAÇÂOEm nosso livro “Espírito: o Desafio da comprovação” (Ed. Elevação – esgotado) fizemos um amplo estudo, chegando à conclusão de que, o fenômeno das vozes não é nem acústico e nem de ordem eletromagnética. Descremos as razões e demos exemplos em áudio que compunham o CD incluso no livro. Desta feita, nosso colega José Luiz é quem explica: Sendo o computador um dispositivo digital, ele só manipula áudio na forma digital. O som da voz humana, ou que sai da cápsula de um toca-disco, ou do cabeçote de um gravador, etc, é analógico. Só que um computador só manipulará som digital – ou seja dentro da placa-mãe, do HD, etc, o áudio será sempre digital. Essa é a única linguagem de áudio que o computador entende. Você fala, o microfone capta. O som captado pelo microfone é analógico. Ele entra na placa de som pela entrada do microfone e aí é transformado em digital. Só depois dessa transformação que o computador poderá manipulá-lo. Portanto, podemos dizer que a transformação do áudio analógico para digital é a primeira coisa que é feita no PC (mais precisamente na placa de som). Nos computadores com som on-board ou nos notebooks, significa que eles possuem uma placa de som “embutida” e funcionam dessa mesma forma.
Para reproduzir um áudio nas caixas de som, ele terá que ser analógico porque o amplificador das caixas e os alto-falantes só reproduzem desse forma. Por exemplo: se você aplicar um efeito de eco num áudio qualquer, o computador executará essa tarefa manipulando o áudio na forma digital e ao salvar o fará no mesmo formato também. Mas se você desejar ouvir (dando play) o computador lerá o áudio gravado no HD e o encaminhará para a placa de som afim de que ele esteja presente na saída da placa e seja reproduzido pelas caixas acústicas. Neste caso, o som seguirá um outro caminho até chegar na saída de som. Ali existe um outro circuito chamado D/A (conversor digital/analógico) que irá re-converter o áudio, então digital, para analógico. Resumindo, os únicos dois pontos do computador em que temos o áudio na forma analógica são: UMA INTERPRETAÇÃO: É possível que, tanto a manipulação do áudio por parte dos Comunicantes do Além ocorra diretamente na placa de som, como também que essa manipulação ocorra ainda quando o áudio está na forma analógica, ou seja, antes de ser transformado para digital. Outra possibilidade é que, de alguma forma, os comunicantes conseguem manipular os bytes do áudio digital. Como se sabe, o formato digital é representado por 0 e 1. A combinação de “zeros e ums” formam, a grosso modo, a representação digital do som analógico enviado para o computador. Com o microfone desligado, mas com o cabo dele conectado ao PC, as vozes ainda eram gravadas, porem percebe-se uma piora na qualidade dos transcontatos. E é aí que vem um detalhe muito importante na minha opinião: o microfone que a Sonia estava usando era do tipo "amplificado". A importância disso é que num microfone comum, ao colocar a chave de liga/desliga na posição desligado, ocorre um curto-circuito entre o positivo do cabo e o terra. Como o positivo do cabo é ligado na entrada de microfone da placa, é a mesma coisa que você pegar essa entrada e fazer um curto-circuito com o terra. Ou seja, você desvia para o terra qualquer som presente ali e não entrará nada na placa de som. É similar, por exemplo, quando você coloca o volume do seu rádio no mínimo e não se ouve nada no alto-falante. é porque naquela posição do botão de volume ele curto-circuitou a entrada do amplificador do rádio com o terra. No entanto, como o MIC usando era um “preamp” ele já possui um circuito eletrônico de áudio (que é o pré-amplificador de microfone), e alimentado por uma bateria de 9 volts - não há certeza de que ao desliga-lo ele apenas interrompe a alimentação da bateria. Nesse caso, provavelmente, o cabo não é colocado em curto com o terra. Ele ficaria em "aberto". Conviria fazer testes de gravações também com microfone comum e avaliar os resultados. Os comunicantes podem sim usar algo do microfone, mas é possível também que possam estar atuado, o tempo todo, diretamente na placa de som. Só isso explicaria as gravações com o microfone desplugado. Enfim, para entendermos como nossos Comunicantes manipulam o som há que se entender um mínimo de como funciona o áudio num computador. Ao que tudo indica, pelas recentes experiências abordadas neste boletim, todos os áudios, ou parte deles, sim, ocorrem como interferência direta na placa, dentro do computador. Mas, opiniões de mais técnicos e engenheiros serão muito bem-vindas, pois se melhor entendermos o processo, mais condições teremos de auxiliar os nossos amigos Comunicantes. Boletim elaborado por |