
EDITORIAL FALADO
WORKSHOP:
APRENDENDO A GRAVAR
Bancada de computadores e alguns dos participantes
Já há um tempo que vínhamos fazendo “workshops” (cursos) para ensinar as pessoas interessadas a gravar e obter contatos de seus familiares falecidos. Eram sempre grupos de 3 ou 4 pessoas apenas, e sempre obtivemos gravações e identificações interessantes, ali ao vivo (dos falecidos em questão). Mas, como “inovar é preciso” decidimos fazer uma experiência com 10 pessoas, todas portando seus notebooks – com a finalidade de ensinar o passo a passo, o uso detalhado do programa de gravação e suas ferramentas, enfim, como se iniciar na prática da Transcomunicação. Eis os participantes:
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Leila, de Santos-SP, acompanhou a luta de seu filho Ricardo contra um câncer no Mediastino, durante longos 6 anos, enfrentando muitas cirurgias, quimios, rádios e tudo que fosse possível. Mãe corajosa, batalhou ao lado do filho todos os minutos, voando do alto da esperança da cura, até o inferno da desilusão. E agora contava com a chance de ouvir seu filhote de novo. Teve a chance de ouvi-lo em áudio dizendo: -”Acorda, estou vivinho!” |
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Adelmo, de São Paulo, Capital, pai do João Paulo, um garotão de partiu aos 18 anos, por uma leucemia que chegou e o levou no curto prazo de 5 meses. Muito próximo de seu filho, teve uma prova pessoal muito importante no curso, pois nos seus últimos minutos de vida, o filho olhou para o pai e disse: -”Me dá um beijo?!” Sem que eu nada soubesse desse afto, nos testes de gravação da véspera do curso, pedi que João dissesse algo ao pai e ele gravou: -”Fica quieto e beije-me!” |
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Marcinha, de São Paulo-SP, acompanhou seu marido, Sergio, na luta diária devido a um diabetes grave. Diagnosticado aos 2 anos de idade, ele sabia que poderia ficar cego, ter que amputar perna etc. e por isso não queria se casar. Passando por cima de todos os medos Márcia insistiu que casassem sim, e mesmo tenho que, ao final, abandonar sua carreira de psicóloga para fazer diálise 5 vezes ao dia no marido pois seus rins não mais funcionavam, ela foi muito feliz. |
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Mark, veio de Governador Valadares-MG para aprender a contatar o filho Rafael. Comentou o quanto sua esposa Wilma vem sofrendo nesses anos e que seria uma dádiva constatar que seu filho ainda vive. Rafael partiu de causa indefinida, aos 26 anos, foi encontrado morto. Como era médico, há alguma possibilidade de suicídio, mas nada confirmado. |
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Liliana, de São Paulo-SP, queria noticias de seu querido pai, José Lucas, falecido aos 64 anos, por câncer. Ela também teve uma prova pessoal curiosa nas gravações. Gravando ali, ela mesma, registrou o pai dizendo: -”Eu vos agradeço!” e comentou que era bem seu jeito de falar, pois era nascido em Portugal e mantinha essa forma de agradecer. |
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Lia, de Porto Alegre,-RS viu sua linda filha Laura, partir aos 23 anos, por suicídio (depois de várias tentativas infrutíferas). A jovem fez todos tipos de tratamento, quer fosse pela medicina terrestre como espiritual. Seu caso sugeria algum tipo de processo obsessivo) já que quando sua tentativa falhava, ela dizia para a mãe que não sabia porque havia feito aquilo, pois não queria morrer. A jovem compareceu junto com sua bisavó falecida, que também se comunicou. |
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Edmundo, médico de Londrina-PR, ansiava por notícias de seu filho Pedro, que partiu aos 14 anos por intoxicação. Um encanamento não lacrado fez com que o gás do aquecimento vazasse, de forma que o jovem partiu enquanto dormia com a cachorrinha. Ambos encontrados mortos. O pai teve felizes surpresas nesse dia, do filho muito de deu noticias muito além do esperado. |
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Evandro, veio de Sorocaba-SP, e desejava praticar os experimentos através de contatos com seu tio Clodoaldo. Muito ativo, um ídolo para o sobrinho, veio a falecer por enfarto fulminante. Evandro, engenheiro e muito solícito, ajudou os colegas com alguma dificuldade em informática durante o curso. |
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Altair, de Porto Alegre-RS, há muito se interessava pela forma mais concreta que a TCI possibilita de averiguar o pós-morte. Para os testes, desejou noticias de seu pai José Inácio, com quem sempre teve um relacionamento conflituoso. Até para aparar as arestas é que ele desejava esse contato. Para sua surpresa, seu pai se dirigiu a ele da mesmíssima forma que usava quando vivo, com tom bem autoritário. Entre as gravações reclamou: -”Ansiedade! estou falando e não discuta!” Tivemos todos que rir. |
PREPARAÇÃO DO CURSO:
Há que se dizer que para nós os curso começa bem antes do dia do evento. Com as fotos dos familiares falecidos enviadas montamos uma apresentação de forma que cada um contou um pouco daquele de quem buscava contato.
Alem
da apresentação que serve para criar a sintonia entre nosso Plano e de nossos
Amigos, quando a pessoa que fará o curso possui a voz quando vivo do referido
familiar, ela nos envia e desmontamo-la, conforme ensinamos no nosso livro
Gravando Vozes, para que o interessado receba contatos na voz da pessoa, com
seu timbre, tom e entonação de quando vivo, tornando a prova da veracidade muito
mais forte. Com isso já são muitas horas de trabalho anteriores a curso
propriamente. E para arrematar, na véspera faço gravações com cada familiar
falecido que aguardamos no dia seguinte, para dar a eles a chance de treinarem,
testarem e já dizerem algo previamente.
No caso desse workshop, gravei na véspera 106 contatos, sendo
que os 22 iniciais foram dirigidos ao Sr. Alemão, ao Fernando (meu marido) e a
minha mãe (todos que estariam na organização da aula no dia seguinte. Na
seqüência gravei com cada um, conforme segue:
Falecido |
Nº de Respostas |
Falecido |
Nº de Respostas |
Laura |
07 |
Ricardo |
08 |
Soraia |
09 |
Sergio |
05 |
Inácio |
11 |
Clodoaldo |
08 |
J. Lucas |
06 |
Pedro |
10 |
Rafael |
08 |
J. Paulo |
12 |
TRANSCONTATOS DA VÉSPERA:
1. Sonia: -”Oi Fernando, boa tarde!” |
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2. Pergunto então se a Lia falará com a
filha Laura e ele responde: |
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3. -”Poço vai
abrir ... eu os levo aí!” |
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4. Vou perguntando de cada um dos
falecidos: |
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5. Aqui o Fernando fala no lugar do
Sergio, marido da Marcia: |
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6. Fernando:
–”Amigo!!!” |
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7. Fernando:
-”Isso aí !!!” |
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8. Sonia: -”Devo fazer testes com o Sr.
Alemão na 3ª.f.?” |
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9. Queria saber qual método de gravação eu
deveria ensinar aos participantes do curso, e ele sugere que eu voltasse
atrás, o que significa que não era o processo que eu estava usando naquele
momento mas outro, anterior. |
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10. Sonia: -”A turma dos 10 poderá fazer
testes amanhã?” |
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11. Daí me lembrei de perguntar sobre um
Comunicante antigo cuja autenticidade sempre foi questionada. Seria um
português de nome Carlos de Almeida, que apareceu nos tempos dos famosos
contatos de Luxemburgo. DIgo: |
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12. Na seqüência coloco uma pergunta a
pedido do amigo israelense Adrian Klein: |
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13. Sonia: -”Um beijo e obrigada!” |
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14. Fernando:
-”Vai viajar!” |
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15. Na seqüência puxo assunto com o Sr.
Alemão, Coordenador da Estação, que está transferindo o cargo ao Fernando,
para cuidar da expansão da TCI na América Latina. Antes que eu agradeça o
apoio deles por eu ter passado no Mestrado ele diz: |
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6. Sonia: -”Um beijo, tchau!” |
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17. Sonia: -”(Mãe) eu gostaria de contar
com você na 3ª.f...” |
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18: Sonia: -”Fernando, a turma está pronta
pra fazer testes?” |
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Ainda na véspera do curso, eis alguns exemplos já nas vozes dos falecidos, para que tivessem a oportunidade de treinar um pouco. Como totalizaram 106 transcontatos, selecionei apenas um de cada comunicante, como exemplo, que aqui seguem:
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Laura: -”Salve, irmã! |
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Inácio: -”Uns beijos pode!” |
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Sonia: Na 3ª.f. o senhor falará com ela? |
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Sonia: -”Seu pai vai viajar só pra dar um alô pra você...” |
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Ricardo: -”Acorda que eu tô vivinho!” |
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Sonia: -”Você tem trabalhado com o Fernando?” |
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Clodoaldo: -”Posso ouvir você!” |
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Pedro: -”Eu vou lhe esperar pra lhe ver, pai!” |
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João Paulo: -”Já te beijo!” |
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Momentos do workshop: A bancada de notebooks e a chance de todos gravarem com seus falecidos ali, ao vivo, com audição na mesma hora. Nos intervalos, almoço e lanche em meio ao companheirismo e descontração. |
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FINALMENTE: OS PRÓPRIOS ALUNOS GRAVAM (ali na hora!)
Na parte da tarde, ocorreu o momento mais esperado: cada participante do curso iria fazer sua primeira gravação. E assim foi e todos obtiveram ótimos resultados. Eu salvei vários contatos num pen-drive, copiando de cada notebook para poder transferir para o meu arquivo posteriormente. Copiei 53 contatos muito claros. Dias depois, pedi que eles mesmos votassem nos que eles gostariam que aparecesse neste Boletim, e eis os mais votados:
Do: |
Gravação: |
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Adelmo |
Adelmo: -“Gostaria que você dissesse alguma coisa...” |
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Adelmo |
Voz paranormal: -“ Eu via o amanhã - enquanto te sustento, te venho guardar...” |
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Adelmo |
Voz paranormal: -“Cê tem voz!“ |
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Adelmo |
Voz paranormal: -“Ajudinha faz eu sorrir!” |
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Adelmo |
Adelmo: -“... o papai não te esqueceu...” |
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Adelmo |
Voz paranormal: -“ Eu vou dar!” |
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Altair |
Voz paranormal: - “Ansiedade! tô falando, não discute!” |
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Edmundo |
Voz paranormal: - “Eu morro de saudades, daqui!” |
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Edmundo |
Voz paranormal: - Necessitamos hoje para dizer-te...” |
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Edmundo |
Voz paranormal: -“Damos graças a sua energia!” |
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Edmundo |
Voz paranormal: -“ Este eu vou sentir eu vou te ver!” |
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Lia |
Voz paranormal: -“Olá fofinha!” |
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Lia |
Voz paranormal: - “Chorava quando se matou!” |
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Lia |
Voz paranormal: -“ Eu tinha que morrer, fui pra tenda do pai!” |
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Lia |
Voz paranormal: -“Pensará, eu te menti!” |
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Lia |
Lia: -“Os vovôs, a Gabi... estão aí com você?” |
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Lia |
Voz paranormal: - “Vou voltar contato!” |
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Leila |
Voz paranormal: -“Estou ao lado do papai !” |
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Leila |
Voz paranormal: - “No passado eu te vi!” |
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Liliana |
Voz paranormal: -“Eu estou com o Zé!” |
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Liliana |
Voz paranormal: -“ Hoje ele fica um dia!” |
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Liliana |
Voz paranormal: -“ Eu disse vou voltar!” |
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Liliana |
Liliana: -“Um beijo, nós te amamos...” |
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TESTEMUNHOS:
Nos pareceu importante notificar algumas considerações feitas espontaneamente pelos participantes do curso, conforme seguem:
E-mail de Adelmo Soares |
E-mail de LILIANA Vieira |
De: Altair Danielski |
De: Edmundo Bittencourt |
E-mail da Leila |
De Lia Fleck |
De: Mark Rubinstein |
Nesses dias que se seguiram ao workshop, recebemos várias gravações desses alunos e só podemos parabenizar à eles e aos nossos Amigos do Outro Lado. Como sempre.