Surpresas no Cemitério

Cãozinho Tico

No final de maio deste ano, recebi um e-mail de minha amiga Fátima, que há décadas desenvolve belíssimo trabalho em favor de animais e, por isto, tem minha maior consideração. Contou-me algo singular que estava ocorrendo no telefone de sua sobrinha Raquel (Kel), e que sumarizo:

Seguindo os passos da tia, a jovem também se desdobra para acolher, resgatar, salvar, tratar, enfim, amenizar a dor de animais abandonados. Há alguns uns meses, Kel passou a cuidar de dezenas de gatos que vivem num cemitério. Semanalmente ela recolhe alguns desses gatos, leva-os ao veterinário para castrá-los e, claro, cobre todas as despesas. Passada a recuperação, devolve-os ao local de retirada. Ao menos as dezenas não virarão centenas. Ela os retira todas as segundas-feiras e os devolve às quintas.

Foi numa dessas idas que viu um cachorro com tumor nas costas. Aparentemente, também era habitante do cemitério. Decidida a levá-lo para cirurgia, passou a tentar pegá-lo, mas ele, arisco, fugia por entre os túmulos e desaparecia. Preocupada, foi apurar sobre o animal e descobriu que ele pertencia a um coveiro que morreu e, desde então, o Tico passou a viver ali.

Kel levou casinha, cobertor, cumbucas e coleira com guia, mas, nada. O esperto do Tico sempre arredio. Eis o que a Fátima relatou:

“O senhor que era dono do cão morava numa casa, mas quando se mudou para um apartamento não lhe permitiram levar o animal – então ele, simplesmente, levou-o para o local de trabalho. Tico o acompanhava onde quer que fosse dentro do cemitério. Segundo uma senhora que limpa os túmulos, quando o dono do cão, Sr. Jorge, morreu, no enterro muitas pessoas choravam - não pelo velho, mas pelo cão, que desesperado se jogou dentro do buraco onde estava seu dono e foi muito difícil retirá-lo de lá. Depois que o senhor foi enterrado, o animal passou uns três dias em cima do túmulo, e nunca mais saiu do cemitério. Toda manhã o cão fica em frente à entrada do cemitério, do lado de dentro, pois era por ali que seu dono chegava. Talvez o animal até hoje o espere”.

Copio outro e-mail da Fátima:


Quinta-feira, 26 de maio de 2011 16:29
Assunto: Dono do Tico

Hoje, 5ª. feira, dia de devolver os animais castradinhos ao cemitério, a Kel contou que logo ao chegar, o Tico estava num dos degraus da entrada e que viu um homem com ele. O homem tinha estatura média, estava com uma camisa de manga comprida cinza escura, os cabelos curtos, e, quando Kel foi em sua direção para cumprimentá-lo, ele sumiu.

O Tico a seguiu e ficou com ela o tempo todo – mesmo quando ela soltava os gatinhos. Inclusive, ela fez carinho no cão! O fato de ele acompanhá-la foi inédito, ele nunca tinha feito isso, ao contrário, corria dela.

Ela foi na Administração e levantou os dados do dono. Soube que faleceu em 2007. Apurou que além do cachorro, ajudava a cuidar dos gatos também. Ele era o chefe do pessoal, porém, depois deu para beber e a falhar com as obrigações. (...)


Raquel (Kel)

A Kel é daquelas pessoas que espargem luz por onde passam. Professora universitária, pós-graduada, crítica literária e editora de uma revista acadêmica, seguiu os passos humanitários da tia. Mais que isso: parece dotada de faculdades paranormais, tanto que, ver pessoas(?) aqui e ali, para ela, é coisa de rotina.

Mas um fato lhe chamava a atenção ultimamente – toda vez que ia usar o celular disparava uma chiadeira que dificultava a audição. Considerou que sua linha estava com problemas e não deu importância. No dia em que Fátima me escreveu, a jovem tinha telefonado do cemitério para dizer que os gatinhos já estavam a caminho do veterinário, quando mal pôde falar. Não ouvia nada tal o alto nível da interferência. Curiosamente, sua tia não ouvia chiado algum.

Prestou então mais atenção e notou que o chiado, em verdade, era vozes misturadas, sendo que uma mais grave parecia de alguém que, de alguma forma, era relacionado ao cachorro.

Sem entender o que se passava, Kel mencionou isso à tia, que nada ouvia a não ser sua voz limpa. Foi quando a Fátima lembrou-se de nosso trabalho com as vozes, pois já esteve no laboratório de trabalho do IPATI.

Orientou, então, a sobrinha a conversar com a tal “voz”, perguntando se o problema era o cachorro. A Kel fez isso e na sequência ouviu uma voz baixa, grave e dificultosa, arrastando um -‘Siiiiimmmm!”. Meio cética, ainda perguntou se ele não queria que mexessem com o cachorro, e de novo ouviu um arrastado “siiiimmmm!”.

Sem saber o que se passava do outro lado da linha, a tia Fá se pôs a rezar pedindo luz para eles, pois só estavam tentando fazer o bem para os animais sofridos e abandonados daquele cemitério. Pouco depois daquela voz rouca, Kel ouviu-a dizendo: -”É verdade...”

Relatou depois para a tia que ali podia ouvir muitas vozes, até de criança. Tudo indica que procuravam proteger o Tico, e o seu dono receava que o amigo pudesse ser levado pela Kel e não devolvido. Talvez por isso, o cachorro mal avistava a Kel e disparava por entre os túmulos. Fugia dela e evaporava.

 

A Gravação

Cãozinho Tico e o local onde habita (também seu dono...)

Ao ler o e-mail da Fátima achei que o caso poderia ser muito interessante, de forma que decidimos gravar a conversa por telefone, estando a Kel no cemitério na segunda-feira seguinte. A ideia inicial era a de que ela me ligaria de lá e verificaria se a voz do Sr. Jorge apareceria na gravação. Talvez ela pudesse convencê-lo a permitir levar o Tico para tratamento, prometendo devolvê-lo curado.

 

Invertendo

Dias antes me dei conta de que, se ela ligasse, eu não teria como acionar o SKype para gravar. Como era fundamental a gravação, propus então que invertêssemos: eu ligaria para o celular dela na segunda-feira às 10:30 horas, quando ela já tivesse soltado os gatinhos.

A dúvida era se, eu ligando, ocorreria a interferência das vozes no celular dela, ou se era preciso que ela ligasse. Arriscamos. Na segunda-feira, no horário combinado, ela estava a postos inclusive perto do Tico, cogitando que, talvez, isso ajudasse a ter o Sr. Jorge perto também. Iniciamos a gravação - ela no cemitério e eu no laboratório.

 

Ocorrências

Iniciamos gravando sem que eu colocasse nenhum ruído, pois esta era a forma que ela relatou que ocorria. Ou seja, esperava-se que a chiadeira e interferências fizessem o papel de ruído de fundo, garantindo a entrada das vozes.

Orientei-a a ir conversando com o Sr. Jorge, e que por vezes eu poria ruído de fundo, por vezes retiraria – testando se poderiam se manifestar das duas formas.

Tal não ocorreu. Deduzimos que, pelo fato de a ligação não ter sido feita por ela, a esperada interferência não deu nem sinal. Ao contrário, nossa conversa era absolutamente cristalina. Assim, toda a parte inicial gravada sem nenhum ruído praticamente se perdeu. De acordo com nosso conhecimento, sem uma base sonora para se manifestarem dificulta em 95% a ocorrência de vozes. Mas diversas se manifestaram, apesar da difícil condição.

 

Apoio dos Nossos Amigos

Quando coloquei ruído de fundo, contei com a intermediação do Fernando, meu marido falecido.

Isso sim ocorreu e trouxe as surpresas!

Lembramos que parte da gravação foi registrada sem ruído de fundo e, portanto, como era de se esperar, a inteligibilidade caiu. Embora o nível das vozes que gravamos em geral seja, em média, excelente, aqui deixamos umas tantas que requerem algum esforço para se entender. Mas isso era o de menos. Estávamos descobrindo várias coisas nessa experiência.

 

Novos Tempos para a TCI ?

Dois casos que estão em andamento, este da Kel e um outro que denominamos “caso Débora”, vêm trazendo dados inesperados ao nosso trabalho de pesquisa.

Acostumamo-nos a interpretar a Transcomunicação como um meio de levar o consolo à pessoas que perderam um ente querido. Porém, quando o leitor avaliar o conteúdo e as informações trazidas por esses casos, notará que a abrangência dessa pesquisa se expande e pode ir muito além do consolo.

Neste presente caso pudemos descobrir que, possivelmente (em todos) nos cemitérios vivem verdadeiras Comunidades de falecidos, quem sabe, até organizados e estruturados, dos que gostam (ou não conhecem escolha) de habitarem lá.

Mais que isso: descobrimos pelas respostas do Fernando, que nossos Amigos estavam ali convidando ao vivo esses moradores a saírem dali para serem conduzidos a outros locais. E outros detalhes que estão nos comentários.

É como se fosse um telejornal, iam dando notícias do que ocorria.

Vemos, afinal, que a TCI pode mais do que levar consolo. Pode dar, talvez, uma radiografia do Outro Lado, através das vozes e, quem sabe, logo em imagens! Podem narrar e mostrar como é esse outro lado, como vivem, o que fazem etc. A literatura espírita já abordou essa questão, mas será outra coisa poder “ver” as cenas. Empenhamo-nos para isso.

São levados ao veterinário e tratados

Seguindo para amparo

Filhotes no veterinário

Aqui estão de retorno ao cemitério, prontos para serem soltos, já castrados.

 

Audios da 1ª Gravação


TRANSCRIÇÕES DOS ÁUDIOS REGISTRADOS NA GRAVAÇÃO
  Iniciamos a gravação sem nenhum ruído de fundo, pois esperávamos que a “chiadeira” fizesse esse papel. Mas isto não ocorreu. Deduzimos que, pelo fato de a ligação não ter sido feita pela Kel, a esperada interferência não deu sinal. Toda a parte inicial gravada sem nenhum ruído, praticamente se perdeu. Nenhuma voz se manifestou. Quando coloquei ruído de fundo, contei com que o Fernando, meu marido falecido, nos intermediasse. Às 10:30 horas, liguei para o celular dela, que já esperava próxima ao Tico, na expectativa de que o Sr. Jorge voltasse a se comunicar.  
01 Fernando: -"Cê não vai ouvir! 
Eu disse!" Sonia: -"Oi Fernando…"
Comentário: de fato foi o que ocorreu. Eu não percebi nenhuma interferência e nem mesmo a Kel percebia qualquer outra voz a não ser a nossa.
 
  As gravações que seguem foram registradas sem ruído de fundo e, portanto, como é de se esperar, a audibilidade cai mais de 95%. Será preciso algum esforço para se entender várias dessas vozes, sendo que muitas vezes percebe-se apenas que há uma voz. O que não é pouco, pois só o fato de serem gravadas, num local ermo como um cemitério, bem indica que o fenômeno é real.  
02 Voz Paranormal: -"Quero visita! 
Voz masculina: -"Fale!" 

Comentário: aqui retirei o ruído de fundo e, para nossa surpresa, duas vozes se manifestaram, com razoável clareza. É curioso que uma diga que quer visita. Nunca cogitei que alguns falecidos, não cientes de que a vida continua e pode prosseguir fora do cemitério, ali permaneçam a esperar visita dos familiares.
 
03 Voz Masculina: -"Eu sei que cê pode pegar!" 
Comentário: Talvez seja o Sr. Jorge falando que a Kel poderia pegar o Tico.
 
04 Kel: -"Sr. Jorge, o senhor gostou da nossa conversa sobre o Tico?"
Voz Paranormal: -"Vai criança!(???)"
Comentário: é um daqueles casos de difícil audibilidade. Percebe-se sim, que há uma voz. Ela parece dizer "Vai criança"- podendo estar se referindo à Kel, querendo que ela vá embora.
 
  Recoloquei o ruído de fundo e voltamos às vozes claras:  
05 Kel: - "O Sr. é o dono do Tico, Sr. Jorge?"
Fernando: - "Vou torcer como não vai dar!"
Comentário: parece que o Sr.Jorge não queria mesmo saber da Kel. Essa voz é tão clara que se percebe o sotaque caipira na pronúncia.
06 Fernando: -"Cê não vai ouvir! 
Eu disse!" Sonia: -"Oi Fernando…"
Comentário: de fato foi o que ocorreu. Eu não percebi nenhuma interferência e nem mesmo a Kel percebia qualquer outra voz a não ser a nossa.
 
07 Kel: -"Sr. Jorge, o senhor mora no cemitério?"
Fernando: -"Pensa em não sair!"
Comentário: o Fernando informa o que se passa na cabeça do dono do Tico. Isso é surpreendente, pois nunca imaginei que "pessoas", entenda-se espíritos, vivessem lá.
08 Kel: -"O Tico vê o senhor, Sr.Jorge?"
Fernando: -"O amigo vai completar!"
Comentário: parece que aqui esperavam que o Sr. Jorge falasse algo.
09 Kel: -"O senhor está feliz com o nosso trabalho com os gatos?"
Fernando: -"Irmã, posso pensar!"
 
10 Fernando: -"O Batista está!"
11 Fernando: -"Querer ficar no mato!"
Comentário: O Fernando parece que vai interpretando o que se passa ao seu redor, entenda-se, no cemitério.
12 Sr.Jorge(?): -"Manda circular!"
Kel: -"Sr.Jorge, não queremos fazer nenhum mal aos animais do cemitério"
Comentário: O coveiro parece cabeça dura e sequer tem interesse no que a Kel diz. Isso faz sentido pois umas senhoras idosas que frequentam a área que quiseram por a Kel pra fora dali. Parecem aqueles idosos fechados e agressivos.
 
13 Voz: -"Minha mãe não pode morrer!"
Comentário: curioso sotaque de português.
14 Kel: -"Sabe disso, né Sr Jorge?"
Fernando: -"Não dá!"
15 Sr. Jorge(?): -"Quer roupa pa vestir!"
Kel: -"Nós contamos com a ajuda do senhor, Sr. Jorge!"
Comentário: A voz difere da do Fernando e fala errado, dizendo "quer roupa PA vestir" ao invés de "pra vestir".
16 Fernando: -"O sol brilhou!"
Comentário: Nessa manhã o céu estava nublado. Entende-se que lá nas proximidades de Jundiaí em algum momento o sol pode ter surgido entre as nuvens. Curioso fato, pois indica que eles estavam mesmo no cemitério.
17 Kel: -"O senhor ainda fica muito ao lado do Tico?"
Fernando: -"E você sabe!"
Comentário: embora não demonstrando boa vontade em conversar, aqui parece que começa a baixar a guarda.
 
18 Kel: -"O senhor ainda fica muito ao lado do Tico?"
Sr.Jorge(?): -"Tomá conta!"
Comentário: parece sempre responder com um tom de má vontade.
19 Fernando: -"Vamos operar, irmã, já te disse!"
Comentário: Descobrimos mais adiante que o grupo de nossos amigos da Estação se deslocaram ao cemitério para atuar, ou seja, ajudar aqueles irmãos desnorteados que ali vivem.
 
20 Fernando: -"Acredite!"
Kel: -"Há muita gente morando aqui, Sr. Jorge?'
Sr. Jorge: -"Gratos!"
Comentário: antes da Kel falar dos habitantes o Fernando confirma que isso é uma realidade - e ao que ela termina, o Sr. Jorge é arrogante ao dizer que moram lá e são gratos - entenda-se, felizes.
 
21 Sr. Jorge?: -" Vou ficá qui… peço!"
Kel: -"É como uma comunidade?"
Comentário: ele parecia receoso de que o levassem embora do cemitério.
 
22 Voz Paranormal: -"E dormir!"
Kel: -"É como uma comunidade?"
Comentário: curioso que se possa entender que pessoas vivam lá e outras vão para dormir???
23 Voz Paranormal: -"Escolher!"
Kel: -"Há outras pessoas que queiram se comunicar, além do senhor?"
Comentário: a resposta entra antes da pergunta - sugerindo que tem tanta gente lá que dá para escolher os que gostariam de falar.
 
24 Fernando: -"Está a passar a lista (de) quem deve subir!"
Comentário: Foi esta gravação que me apontou o título para o relatório: "Surpresas no cemitério". Isso porque descobrimos que além dos transcontatos, nossos amigos se empenham em realizar outras tarefas de auxílio. Neste caso, estavam passando uma lista entre os habitantes do cemitério para identificar aqueles que gostariam de sair dali e tocar a vida em outras áreas, colônias espirituais etc. Com isso, estamos descobrindo novas possibilidades de intercâmbio que vão além do consolo.
25 Kel: -"Alguém além do Sr. Jorge quer falar alguma coisa?"
Voz Paranormal: -"Triste em escutar!"
 
26 Kel: -"Tem outras pessoas aqui com a gente?"
Voz Paranormal: -"Tá animada!"
 
27 Kel: -"Nós estamos aqui querendo ajudar vocês..."
Fernando: -"Devem (a) subida!"
Comentário: é animador saber que atiramos no que vimos e acertamos no que não vimos - ou seja, a Kel se mobilizou para ajudar o Tico e, afinal,acabaram amparando espíritos que desejam sair dessa vida no cemitério. O Fernando diz que eles ficarão devendo a subida, ou seja, a saída de lá.
 
28 Voz feminina: -"Fale pra me ver!"
Voz masculina: -"Vem me contar!" 
Kel: -"Sr. Jorge, ainda é o senhor que está aqui conosco?"
Comentário: quando a Raquel conversou com a tia, disse que pelo celular ouvia muitas vozes. Aí está a evidência dessa realidade, pois duas vozes se manifestaram.
 
29 Voz feminina: -"Vou ficar aqui!"
Comentário: essa voz entrou sem ruído de fundo, daí sua péssima audibilidade. Mas, o conteúdo é importante - reflete que muitos que moram ali, preferiram não sair, mesmo com a proposta de serem amparados pelos nossos Amigos Comunicantes.
 
30 Kel: -"Tá bom, Sonia?"
Voz Paranormal: -"Vi você subindo!"
Sonia: -"Está ótimo! Um beijo Sr.Jorge…"
Comentário: já temos dito que a palavra "subir" significa ir para o espaço deles - nesse caso significa "vi você indo embora".
 

 

Telejornal ao Vivo com os Mortos ?

Percebe-se que nossos Amigos Comunicantes estão mostrando um alcance para a Transcomunicação que jamais pensamos: então os comunicantes podem vir à Terra e auxiliar os daqui e ainda narrar, como se fosse um TELEJORNAL?!

Um exemplo notável foi o áudio no qual o Fernando disse: -”O SOL BRILHOU” – veja o que a Fátima escreveu:


De: Fátima Borges Pereira
Enviada em: sábado, 4 de junho de 2011 18:29
Assunto: áudios

Sonia, relendo o que você enviou, junto com a Kel, tem uma coisa muito interessante: nesee dia, o céu estava nublado e muito frio,até pensamos que ia chover e que ia ficar mais difícil para pegar os gatinhos. Mas a Kel comentou que um pouco antes de ligar pra você, as nuvens se dissiparam e o sol brilhou, ela até comentou com o pessoal: “Gente! Olha o sol, que lindo!” Realmente, o sol brilhou, como disse o Fernando! Tô cada vez + pasma!!!!! Fá

 

Tico vai para Tratamento

O caso do Tico parece que chegou a um final feliz, justamente nesses dias. Parece-nos estranho que há anos o pobre animal morava no cemitério, e há semanas que a Kel tentava tratá-lo, sem conseguir.

A impressão que tivemos logo de inicio era que o seu dono, o falecido Jorge, não permitia que o retirassem de sua companhia. Temia que a Kel o levasse e jamais devolvesse o seu amigo.

“Coincidentemente” esta semana as coisas subitamente mudaram. Depois da gravação, na qual o Fernando noticiou que “estavam passando uma lista para ver quem queria ir com eles e sair dessa vida de morar no cemitério, que a vida do Tico deu uma cambalhota. Foi com alegria que recebi este e-mail da Fátima:


De: Fátima Borges Pereira
Enviada em: sábado, 4 de junho de 2011 18:29
Assunto: áudios

O Tico já não está mais no cemitério. Depois de muita pressão a mulher que levava comida pra ele durante esses anos todos, finalmente o levou para uma clínica conhecida e após a cirurgia ela disse que o levará para a casa de uma irmã. Nossa... só por essa atitude, tardia, já valeu colocar a mão no caso do cemitério. Finalmente, o animal deixará de sentir frio e dor sozinho naquele campo, graças a Deus! 2ª.f a Kel irá no cemitério capturar mais gatinhos pra castrar, aí ela te liga, tá? Beijão, Fá

Terá sido coincidência? Depois da gravação, vimos nos áudios do Fernando a ajuda que estavam franqueando aos habitantes do cemitério. Será que o Sr. Jorge não foi um dos que decidiram sair de lá, e conseqüentemente, ele libertou o Tico? Não seria uma evidencia da interferência direta deles? Pelas informações tão importantes que nos chegaram, decidimos dar continuidade a este caso. Nessa próxima 2ª.f. faremos nova gravação com a Kel no cemitério.

E acompanharemos os próximos casos, a ver se a Transscomunicação pode ser mais do que contatos para consolo. Talvez um elo precioso de informações sobre o Outro Lado...


Cooperaram:
Vera Melo – Revisão
Rafael Ferreira– Formatação Eletrônica
Claudio Brasil – Inserção no Site
Marlene, Rita e Reinaldo – Com os Dados

Boletim elaborado por
Sonia Rinaldi
Jun/2011