Conheci a Débora acerca de quatro anos, quando me procurou pois tem uma filha falecida  e desejava notícias. 

A Débora fala com extrema dificuldade, porem, uma de suas mãos ainda está ativa de forma que ela consegue digitar e enviar e-mails, ainda que se canse facilmente.

Conhecer a Débora e a circunstancias em que vive é uma experiência, no mínimo, surpreendente.  Dotada de uma garra incomum, enfrenta desde sua juventude  problemas de todos os tipos, graus e tamanhos:

Desde ter sido violentada na adolescência, até ter enfrentado a morte de duas filhas, ter tido uma terceira retirada de seus braços, um filho extremamente problemático, sem ter condições financeiras e nem plano de saúde para lhe dar assistência - sobretudo nas diversas dores que possui pelo corpo, entre outras dezenas de tormentos, ainda foi coroada com uma doença incomum, a esclerose lateral amiotrófica.  



A característica principal dessa doença é que o paciente vai perdendo a força muscular e, consequentemente, tendo seu corpo atrofiado e incapacitado, porem com total clareza cognitiva, ou seja, a cabeça funciona perfeitamente.

O paciente de ELA, conforme a sigla conhecida para designar a moléstia, vive plenamente consciente de tudo, ouve e vê tudo, mas quando alcança a evolução extrema, não consegue mais falar, se mexer, movimentar os braços, mãos etc. Nada. Apenas sobrevive a sua mente, o resto sucumbe. A doença progressiva e sem cura ainda, infelizmente.

Quem conhecer a vida da Débora, fatalmente, irá  se questionar como  uma pessoa só pode ter que enfrentar  tantas e tantas dificuldades. Todos temos altos e baixos, percalços diversos na vida. Mas  viver uma sequencia infindável de “azares”  não é normal.

Por usa vez, Débora é pessoa afável, compreensiva, jamais esbravejando contra o seu destino.

Mas voltando ao início da história, quando a conheci ela desejava notícias da filha Camila, falecida aos 15 anos, depois de uma luta de muitos anos devido a uma doença rara, o gigantismo. A característica dessa moléstia é que seu portador não para nunca de crescer, de forma que a jovem já media cerca de 1.90cm quando de sua partida.

A Débora, como mãe extremada, cuidou da menina miniuto a minuto nessa luta inglória, vindo a se tornar muito apegada à ela, a ponto de que quando Camila faleceu, Débora entregou-se à depressão profunda.

Diante do corolário de infortúnios decidi atendê-la, e por fim, nos tornamos amigas.

Passei a acompanhar seu dia a dia e cogitando que sua doença a levaria em pouco tempo, lembrei que poderia  ajudá-la de forma especial:  tinha conhecimento da possibilidade da comunicação entre vivos, tanto através de obra de Allan Kardec como de Ernesto Bozzano.






Na literatura específica da Transcomunicação temos um caso clássico, uma ocorrênci9a vivenciada pelo um dos pioneiro das gravações nos anos 70, que relatei em meu livro “Transcomunicação Instrumental, Contatos com o Além por Vias Técnicas (Ed. FE, 1997, pág. 20) que transcrevo:



GEORGE MAGIARY


SUCESSO EM EVP


Húngaro de nascimento, radicado em São Paulo, George Magiary passou a interessar-se por contatos via gravador quando sua esposa faleceu. Inconformado com a saudade, lembrou-se de ter ouvido falar algo do assunto, e resolveu tentar. (...)

Magiary conseguiu uma façanha: provou que existe a possibilidade de ocorrerem contatos entre encarnados!



Certa vez, ao ligar seu gravador captou a voz de um amigo seu que estava em coma, no Hospital Samaritano, pedindo desesperadamente: -”Os médicos me mantém vivo por aparelhos. Ajude-me, pelo amor de deus, não consigo morrer!”



Com isso percebemos que o estado de coma, efetivamente, permite que o paciente se solte das amarras físicas e seja capaz de gravar.




A obra desse grande pesquisador italiano foi publicada originalmente em 1924 e traduzida para a nossa língua sob o título de “Comunicações mediúnicas entre vivos”. A obra completa figura no site www.autoresespiritasclassicos.com e na qual figuram centenas de relatos.



Escolhi os dois casos que transcrevo abaixo, que ilustra claramente que a possibilidade de comunicação entre vivos já foi sobejamente demonstrada no passado:

 

O seguinte episódio é extraído do vol. III, pág. 295 dos Annali dello Spiritismo in Italia. O Sr. F. Scifoni, um dos mais notáveis espíritas italianos da primeira hora, escreveu nestes termos ao diretor da citada revista:
“Em 17 de junho de 1863, pouco depois da meia-noite, eu me achava no escritório, como de costume, absorvido pelo trabalho. Parando para um breve repouso lembrei-me de ter lido em jornais espíritas ou de magnetismo algo sobre a experiência da evocação do espírito de pessoas imersas no sono. Sabia também que um dos meus amigos havia obtido bons resultados em tais provas, por mais de uma vez, e assim me veio a vontade de tentá-lo.
Morava comigo, havia muitos meses, o Sr. Vicenzo Tanni, que dormia no meu próprio quarto, contíguo ao meu gabinete. A porta estava encostada e eu o ouvia roncar ruidosamente, como de hábito. Aqui declaro que nunca o havia visto acordar, nem mesmo incomodar-se com qualquer ruído que eu fizesse, de modo que, durante o dia, muitas vezes ríamos do seu delicioso sono.
Quis então tentar a prova com ele e me esforcei por concentrar intensamente a minha vontade, como quando, pelo magnetismo, se quer promover o êxtase do sonâmbulo. Evocado o seu espírito, comecei logo a escrever, e a minha mão traçou estas palavras: “Eis-me aqui. Que queres comigo?” Feitas algumas perguntas e recebidas respostas de pouco valor, escrevi este pedido: “Ora, meu caro Tanni, queres fazer-me um favor? Quererias dar-me uma bela prova da realidade das comunicações espíritas, despertando-te por alguns instantes e chamando-me pelo nome?” E minha mão escreveu: “Sim”. Repito que me achava em meu gabinete e que ele dormia no quarto anexo. Do lugar em que fica o gabinete até à parede que o divide do dormitório distam quatro metros. Eu me mantinha em profundo silêncio e com o ouvido atento para verificar se ele fazia o menor movimento, porém nada interrompia o seu sono de chumbo. Continuando sem ouvir coisa alguma, evoco os meus espíritos familiares e a minha mão escreve: “Espere mais um pouco”. Espero-o, porém nada ouço... Desiludido, já pensava em retomar o meu trabalho interrompido, quando de repente vi o Tanni mover-se e chamar-me distintamente pelo meu nome. Surpreso, pergunto:
– O que queres?
– Ainda estás de pé?
– Sim. O que queres?
– Nada. – E com uma espécie de incerteza: – Que horas são?
– Meia-noite e trinta e cinco minutos.
– Ah! Supus que já fosse dia.
Em seguida, tornou a dormir profundamente. Pasmo com a belíssima experiência, pergunto aos meus espíritos familiares se a demora da prova não seria talvez devida à falta de firmeza de minha vontade, e a minha mão escreve: “Sim. Vacilas um pouco; contudo, podes ficar contente com o resultado.”
Desejando-se tomar ao pé da letra o desenvolvimento dos fatos no caso exposto, dever-se-ia dizer que o episódio da comunicação mediúnica entre vivos, aí contido, poderia ter ocorrido pela intervenção de uma entidade espiritual, mas como tal circunstância não é demonstrável e como tal hipótese não é necessária para a interpretação dos fatos, não se deve insistir nela, pressupondo, ao contrário, a concentração da vontade do experimentador como tendo sido suficiente, como o é na prática para criar uma condição de “afinidade psíquica” entre o experimentador e o paciente adormecido, condição indispensável em tal espécie de experiências.




Da mesma obra de Ernesto Bozzano destaco mais um caso, do capítulo que tem por título “Mensagens inconscientemente transmitidas ao médium por pessoas imersas no sono” (pág. 13). Trancrevo:
– Extraio-o da Rivista di Studi Psichici (1898, pág. 14). O caso foi primeiramente publicado na autorizada revista psíquica russa Rebus, estando plenamente documentado e confirmado. O Sr. K. Gorki escreve nos seguintes termos ao diretor da citada revista:
“Distinto Senhor:
Interessando-me vivamente pelos fenômenos mediúnicos, eu nutria, há muitos anos, o íntimo desejo de poder realizar experiências práticas a respeito deles... Depois de algumas tentativas inúteis, consegui afinal alcançar o meu objetivo, formando um “grupo” com conhecidos meus. Não obtivemos manifestações físicas, mas, em compensação, desenvolveu-se entre nós um excelente médium psicógrafo, com o qual conseguimos manifestações interessantíssimas. E eis que, depois de um mês de experiências, deu-se um caso muito semelhante ao narrado em seu opúsculo: manifestou-se o espírito de um irmão ausente.
Nossa família compõe-se de minha mãe, do abaixo-assinado, de minha irmã e de um irmão mais velho, o qual, por força de seu emprego, achava-se em viagem numa das mais remotas cidades da Sibéria. Como tínhamos necessidade da certidão de batismo de minha irmã, a qual não fora localizada entre os papéis de família, dirigimos uma carta ao nosso irmão, perguntando-lhe se, por acaso, a teria posto em algum lugar, mas passaram-se dias sem chegar qualquer resposta. Telegrafamos-lhe então, e o nosso telegrama ficou sem resposta. Entretanto, aproximava-se o dia em que era de absoluta necessidade apresentar às autoridades competentes o documento ansiosamente desejado.
À noite fizemos a sessão de costume, mas preocupados e aflitos pela falta de notícias de nosso irmão. O lápis do médium corria celeremente sobre o papel, e recebemos comunicações interessantes.
De repente, o lápis interrompeu bruscamente a escrita no meio de uma palavra e, depois de um minuto mais ou menos, recomeçou a escrever, mas com letras quase ilegíveis e de modo incerto. Não conseguimos decifrar as últimas frases, mas quando se perguntou quem era o espírito comunicante, o médium escreveu claramente o nome de nosso irmão. Um espanto indizível nos invadiu a todos, pensando nós que ele tivesse morrido e que era por essa razão que não respondera nem à carta, nem ao telegrama. Interrompemos a sessão, mudos e angustiados. Passado certo tempo e recuperando-nos do susto, o médium pegou novamente no lápis e logo começou a escrever com a rapidez de costume, traçando algumas linhas nas quais só pudemos ler claramente a frase: A certidão está guardada em um escaninho interno, secreto, do meu cofre. Nenhum de nós pensara em procurá-la naquele lugar; entretanto, logo que o abrimos, encontramos o documento desejado no local indicado na mensagem.
Mais do que nunca amargurados e abatidos, pois achávamos que a comunicação viera mesmo de nosso irmão e que este não se achava mais entre os vivos, interrompemos a sessão e nos dirigimos para o nosso quarto, tristíssimos, com os soluços na garganta. No dia seguinte, porém, o telégrafo nos trouxe uma notícia muito alegre, era o nosso irmão que nos telegrafava o seguinte: A certidão está guardada em um escaninho interno, secreto, do meu cofre.
Alguns dias após recebemos uma carta que nos esclarecia tudo. Tendo ele voltado para casa certa noite (justamente na noite da famosa sessão), fatigado e aflito por não nos ter podido escrever, chamou um criado, mandou-o passar o telegrama mencionado e depois, vencido pela fadiga, deitou-se e caiu em profundo sono. As preocupações da vigília o acompanharam no sono e ele sonhou que viera pessoalmente nos dar a desejada resposta, o que serviu para acalmá-lo. Tal sonho lhe ficara tão fortemente impresso na memória, que no dia seguinte tinha quase firme a convicção de que havíamos obtido, naquela mesma noite, a preciosa notícia.
Ao ter a honra de levar ao seu conhecimento o presente caso, certamente notável, de comunicação mediúnica da parte de um vivo, faço-me fiador da veracidade do que exponho e o ratifico com a minha assinatura, à qual junto as assinaturas de outros que a testemunharam.” (Ass. Kirchdorf Kruitja Gorki – Governo de Saratov – M. Jaroslawzeff, Sra. E. Jaroslawzeff, N. Jaroslawzeff, K. Martinoff, S. Polatiloff).





Se assim é, por lógica, não apenas pessoas em sono profundo, mas pacientes terminais, em coma, autistas, portadores de Alzheimer, anestesiados, etc... também podem se comunicar através de gravações. Decidi testar com essa amiga. Nota: Lembramos que entre nossos Boletins, o de número 26 aborda o caso de pacientes em coma (http://www.ipati.org) e inclui vozes gravadas numa UTI de hospital.




Agendamos uma gravação incomum, ela (Débora) procuraria dormir lá em Contagem-MG, e no horário “x” eu começaria a gravar, considerando que ela tivesse sido transportada pelos nossos Orientadores Espirituais e estivesse desdobrada em nosso Laboratório em São Paulo.
Previamente ela me enviou uma lista de perguntas que gostaria de saber sobre si mesma e seu passado, na expectativa de que, fora da consciência limitante do cérebro, encontrasse respostas para inúmeras dúvidas.
Também fiz minha lista de questões que eu colocaria para ela responder, e claro, pedindo que evidencias especiais fossem gravadas para termos certeza, ou não, de que a comunicação foi possível.
Repetimos a experiência por cinco vezes no decorrer de uns dois meses, com sucesso total em todas elas. Entre as prévias de gravações e gravações com ela presente (em espírito) totalizamos quase 500 respostas. E muita informação!
Foi assim que descobrimos quem, possivelmente, ela teria sido numa vida anterior, e que justificaria plenamente a amarga experiência que vive no presente.




Camila foi uma das duas filhas que o destino retirou de Débora. A primeira foi Vanessa, que faleceu como bebê, e depois a Camila, aos 18 anos de idade, vítima de erro médico, embora sofresse de diversas doenças e já vivesse numa cama sob os cuidados da mãe por vários anos.  Nem poderíamos imaginar que alguém ao redor da Débora teria coisas simples, as desgraças para ela são sempre superlativas. Camila tinha não apenas uma, mas duas síndromes raras, a de Sotos (gigantismo) e e Marfan, de forma que a jovem tinha mentalidade de três anos de idade.
Como veremos através das gravações via Transcomunicação Instrumental, o forte laço que une Débora e Camila não se originaram na presente existência, mas em vida anterior, quando ambas se comprometeram drasticamente,  iludidas pelas fantasias nazistas.
Por essa razão é que disse ao início dessa narrativa que conhecer a Débora é algo  surpreendente, pois nunca vi um caso em que a “cobrança” pelo passado seja tão evidente.
Ela é uma lição viva, que todos deveriam  conhecer e aproveitar, não só pela garra em enfrentar as vicissitudes, mas por nos dar certeza de que a “fatura” pode tardar , mas chegará.
Um alerta para o mundo, um alarme vermelho para todos os que plantam nessa vida de forma errada: infelizmente,  vê-se, o acerto de contas é inevitável.
Quando decidi selecionar alguns áudios do caso e fazer disso um artigo, me dei conta de um detalhe importante: quando a conheci,  imaginei  tratar-se de um paciente terminal. Com a doença avançando, talvez  teria  uma perspectiva de alguns meses de vida apenas.
Qual o que!  Nem essa sorte ela teve.
Apesar dos inúmeros golpes que sofreu desde que a conheço (e que não relato para não invadir sua privacidade), alem de  ter caído da cama várias vezes, ter tido duas ou três paradas cardíaca, várias convulsões, ter atravessado gravíssimas infecções, sem contar que ouvia vozes,etc... ela vive até hoje. Até rimos pois ela diz que a roupa para o velório está pronta há anos ... e nada.
Os “azares” vão se sucedendo, e ela não parte de jeito nenhum. Há pouco tempo, estando tomando banho, uma lajota inexplicavelmente se soltou da parede em caíu sobre seu pé, fraturando o dedão. Foi roubada em sua pensão não sei quantas vezes. Teve um período de nítida perseguição espiritual durante as noites, e por aí vai.
Visivelmente tudo  faz parte da cobrança e do aprendizado. Quantos casos conhecemos em que uma apareceu com uma  dorzinha de nada, coisa simples,  vem a falecer feito pluma em pouco dias? 
No caso da Débora, por ais que lute para por fim a tanto sofrimento, a vida se prolonga de forma inexplicável.
Só os sustos morais, as crises familiares que vive, seriam fatos para muita gente enfartar, mas ela segue firme e forte, superando até várias tentativas de suicídio.
Depois de acompanhar seu dia a dia durante anos estou convencida de que, somente a hipótese de que efetivamente pagamos pelos nossos erros  justificaria uma vida assim.
Seguem alguns áudios que selecionei, dentre os quase 500 que compartilhei com ela:



01

Sonia: -“A Camila veio também?”
Fernando: -“Tá sentada aqui!”

Comentário: Considerando que para a Débora vir (em espírito) de sua cama em Contagem-MG, Amigos Espirituais devem tê-la trazido, pergunto se nesse grupo estava sua filha falecida, Camila. Confirmam a presença da jovem, fato que mais adiante seria reafirmado.

 

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02

Sonia: -“Fernando, foi possível trazer a Débora?”
Fernando: -“Ela está aqui!”

Comentário: logo no início da gravação pergunto ao Fermando, meu marido falecido em 2005, se foi possível fazer o desdobramento da Débora,  ele confirma.

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03

Camila: -“E a vida junto a gente cumpriu!”

Comentário: esta resposta constitui importante evidencia de autenticidade, pois até então eu não havia feito menção ao passado, mas a jovem diz que ela e a mãe cumpriram a missão/a vida juntas. De fato, sofreram juntas.

 

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04

Camila: -“Enfrentar!”
Sonia: -“Diga algumas palavras pra sua mãe...!
Camila: -“(eu) Esperar daqui!”

Comentário: significativo conselho que a filha dá à mãe: que ela enfrente com dignidade o seu carma, e finaliza dizendo que esperará pela  sua chegada após a morte.

 

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05

Sonia: -“A Camila pode falar alguma palavra pra Débora?”
Fernando: -“Tá bem do seu lado!”

Comentário: perguntando ao Fernando se a Camila poderia dirigir algumas palavras para a mãe, ele confirma que a filha está ao lado dela.

 

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06

Débora:  -“Tá comigo aí!”
Sonia: -“Você conversou com o Sr. Alemão...”

Comentário: a Débora confirma que o Sr. Alemão estaria ali presente.

 

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07

Débora: -“A mão não sabe escrever !”

Comentário: importante evidencia: de fato a Débora não escreve há anos com a mão, apenas conseguia digitar no teclado do computador e com uma mão apenas.

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08

Sonia: -“Débora, você queria fumar, né?”
Camila: -“Tá desesperada!”

Comentário: importante evidencia pois a Débora sempre fumou muito, desde os 14 anos. Na época dessa gravação fumava dois maços por dia.

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09

Sonia: -“(Você não se alimenta)... e toma café! “
Débora: -“Acalma!”

Comentário: importante evidencia pois era exatamente o que dizia quando alguém falava que ela tomava café demais, cerca de dois bules por dia, sem comer nada mais.

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10

Camila: -“E chora!”
Sonia: -“Você percebeu que esse seu sofrimento está relacionado ao seu passado?”

Comentário: Aqui começam as revelações sobre o seu passado.

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12

Sonia: -“Você pode dizer, se aí desdobrada você entende o que te aconteceu, o que você fez?
Débora: -“E com que dor!”

Comentário: confirma que descobre que o seu passado tem peso brutal nas circunstancias em que vive, a doença da qual padece, e todos os problemas familiares.

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13

Sonia: -“Você está fazendo de propósito de não se alimentar, não é?”
Voz: -“Peço coca!”

Comentário: confirmado por ela que apreciava  coca-cola.

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14

Sonia: -“Bem Débora, acho que o que eu podia fazer era ouvir você...”
Débora: -“Deixamos a amiga!”

Comentário: chama a atenção o fato de falar no plural, nós. Indica que veio em grupo e sairia acompanhada.

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15

Débora: -“Confirmar!”
Sonia: -“Você viu a Vanessa?”

Comentário: a Vanessa era sua outra filha falecida e pode ser vista no desdobramento.        

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16

Débora: -“Tô saindo!”

Sonia: -“OK Débora muito obrigada, eu espero que tenha coisas (na gravação) que te ajudem...”

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17

Sonia: -“O Fernando que foi te buscar?”
Débora: -“Conseguiu!”

Comentário:  meu marido falecido tem realizado muitas tarefas em apoio ao nosso trabalho junto aos falecidos. Aqui fica confirmado que foi ele (possivelmente com outros mais) quem buscou a nossa amiga e a trouxe durante seu sono.

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18

Débora: -“Aqui eles tratam de graça!”

Comentário: informação inesperada, ou seja, que no Outro Lado, os tratamentos são gratuitos.

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19

Débora: -“A minha amada!”
Sonia: -“A Camila te trouxe?”

Comentário: A filha Camila sempre foi a pérola de sua vida. Sofreram juntas e permanecem unidas até hoje, da mesma forma de quando a jovem estava viva.

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20

Sonia: -“Débora, torço tanto quanto você para que termine logo...”

Débora: -“Alívio!”       

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21

Débora: -“Posso ver!”
Sonia: -“Eram judeus?”

Comentário: importante evidencia, pois em algumas gravações ela revelou ter vivido durante o nazismo, e conforme vidência de nossa amiga Nilza, a Débora teria sido Maria Mendel. Ela teria sido responsável por milhares de mortes de crianças judias.

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22

Sonia: -“Você esteve na Alemanha?”
Débora: -“Em nome Hitler!”
Sonia: -“Lá você mandava as pessoas para a câmara de gás?”

Comentário: importante confirmação e evidencia. Somente uma vida dedicada à matança poderia justificar tanto sofrimento  e perseguição na presente encarnação.

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23

Sonia: -“O Fernando está com você?”

Débora:  -“Sim, e agradeço!”

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24

Débora: -“Na vida, nada é dispensado!”
Sonia: -“Você tem noção se você vai embora logo?”

Comentário: parece que essa é uma de suas grandes lições, indicando que tudo o que tem enfrentado nessa vida tem sua razão de ser e não é dispensável.

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25

Sonia: -“Você poderia dizer alguma coisa que te identificasse?”
Débora:  -“Andréia presente!”

Comentário: importante evidencia, de fato a Andréia, sua cuidadora na época estava presente na hora de seu desdobramento. 

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26

Sonia: -“E tchau...”

Débora: -“Adeus ...!”

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CONFIRMAÇÃO ESPECIAL:


Na gravação que segue se ouve a respiração da Débora através do aparelho bipap, que usa ligado ao balão de oxigênio. Entende-se que para lhe dar conforto, ela foi transportada/desdobrada com um duplo do aparelho., ou que fazia esforço para respirar . Ouça:

 

01

Respiração

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CONCLUSÃO:


Com essa gravação podemos destacar duas informações significativas:

Primeiro, conseguimos reproduzir a experiência que, no passado, se fazia com médiuns, ou seja, registrar a comunicação entre vivos.

E segundo, encontramos nas respostas gravadas a confirmação de que a cobrança do destino é inevitável, pois só dessa forma se poderia justificar a vida penosa de Débora.

Acerca de trinta anos atrás, quando a Transcomunicação ía apenas esboçando uma trilha em nosso país, alguns espíritas se manifestaram contra, alegando a desimportância dos fenômenos. Na verdade, não faziam ideia do quanto a tecnologia evoluiria em favor do espírito.

Hoje, embasando nosso trabalho em rigoroso controle científico, vemos que as gravações, tanto de vozes quanto de imagens, vieram para desafiar aos que não acreditam no pós-morte.

No acervo de nosso Instituto (IPATI - Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental) temos milhares de vozes e imagens, muitas das quais foram identificadas pelos parentes, trazendo-lhes inegável consolo.

Mais que isso: em nosso Boletim 26 (http://www.ipati.org) demonstramos ser possível a comunicação com pacientes em coma e agora demonstramos que é possível dar voz a pacientes com dificuldade de comunicação em geral; seguiremos com a pesquisa incluindo gravações com pacientes portadores de Alzheimer, criança autista, e outras doenças incapacitantes.

Será gratificante dar voz a quem não pode falar.


Boletim elaborado por
Sonia Rinaldi
Mar/2013